A nossa história
Slow Food: A história de uma ideia
O Slow Food foi criado por Carlo Petrini e um grupo de ativistas, na década de 1980, com o objetivo inicial de defender as tradições regionais, a boa comida, o prazer gastronômico e um ritmo lento de vida. Em mais de duas décadas de história, o movimento evoluiu, envolvendo uma abordagem inclusiva do alimento, reconhecendo os fortes vínculos entre prato, planeta, pessoas, política e cultura. Hoje, o Slow Food representa um movimento global envolvendo milhares de projetos e milhões de pessoas, em mais de 160 países.
1986
Na Itália, nasce o Slow Food, após uma manifestação em reação à tentativa de construção de um McDonald’s na Piazza di Spagna, no coração de Roma.
1989
O movimento internacional Slow Food é fundado oficialmente em Paris. Na mesma ocasião é assinado o Manifesto Slow Food.
1990
Primeiro Congresso do Slow Food Internacional, em Veneza.
Com a publicação do primeiro guia Osterie d’Italia, nasce também a editora Slow Food Editore.
1992
Nasce o Slow Food Alemanha.
1993
Nasce o Slow Food Suíça.
1996
O Slow Food organiza a primeira edição do Salone del Gusto, em Turim, onde também é apresentado o projeto da Arca do Gosto. O Salone del Gusto tornar-se-á um encontro bienal, sendo o evento internacional mais importante dedicado ao alimento artesanal, sustentável e aos produtores de pequena escala que preservam as tradições locais e os produtos de alta qualidade.
1997
Cheese, Em Bra (Itália), realiza-se a primeira edição do Cheese, o evento internacional dedicado aos queijos, que se tornará um evento bienal.
2000
É lançado o projeto das Fortalezas.
Nasce o Slow Food EUA.
2001
É redigido o Manifesto de defesa dos queijos de leite cru, e é lançada a campanha internacional Slow Cheese.
O Slow Food Itália lança o programa Master of Food, um novo projeto educacional voltado para os adultos.
2003
Nasce a Fundação Slow Food para a Biodiversidade.
2004
Durante os mesmos dias do Salone del Gusto, em Turim, realiza-se a primeira edição do Terra Madre, com a participação de aproximadamente 5.000 delegados, vindos de 130 países.
Inaugura-se a Universidade de Ciências Gastronômicas em Pollenzo, na Itália, perto da sede principal do Slow Food.
Gênova é a sede da primeira edição do Slow Fish, evento dedicado à pesca sustentável e artesanal.
Nasce o Slow Food Japão.
2005
Inaugura-se o Salão das Comunidades do Alimento, primeiro grande evento organizado pelo Slow Food em Belo Horizonte, Brasil.
2006
O Slow Food EUA constitui o Terra Madre Relief Fund, um fundo especial para ajudar as comunidades do alimento da Louisiana, atingidas pelo furacão Katrina.
Nasce o Slow Food Reino Unido.
2007
Em Puebla, México, realiza-se o quinto Congresso internacional do Slow Food, com a participação de 600 delegados. Ratifica-se a Declaração de Puebla, como compromisso de continuar a viagem iniciada 18 anos antes.
Realizam-se as primeiras edições regionais do Terra Madre no Brasil e Belarus.
Em Montpellier, França, o Slow Food organiza a primeira edição de Vignerons d’Europe, encontro de produtores vinícolas empenhados numa produção vinícola sustentável.
Em Stuttgart, Alemanha, realiza-se o primeiro Markt des guten Geschmacks, a feira do Slow Food Alemanha por um alimento bom, limpo e justo.
Realiza-se a primeira edição de Algusto, em Bilbao, Espanha.
2008
O jornal britânico The Guardian, indica Carlo Petrini como uma das ‘50 pessoas que podem salvar o planeta’.
A rede do Terra Madre organiza encontros nacionais na Etiópia, Irlanda e Holanda.
Em São Francisco, o Slow Food EUA organiza o Slow Food Nation, um grande evento de celebração do alimento sustentável de qualidade.
Nascem os Mercados da Terra, rede mundial de feiras de agricultores.
Nasce o Slow Food Holanda.
2009
Realizam-se as primeiras edições regionais do Terra Madre na Tanzânia, Argentina, Bósnia Herzegovina, Noruega e Áustria.
Na França, realiza-se a primeira edição do Eurogusto, o evento bienal europeu sobre alimentação, gosto e cultura que reúne a rede europeia do Slow Food.
Nasce a Aliança entre cozinheiros e Fortalezas Slow Food, envolvendo restaurantes comprometidos com o uso de produtos das Fortalezas locais.
O Slow Food EUA faz ação de lobbying para conseguir melhores refeições escolares, lançando a campanha Time for Lunch, organizando 300 Eat-Ins no Labor Day.
No dia 10 de dezembro, comemorando os vinte anos do Slow Food, realiza-se no mundo inteiro o primeiro Terra Madre Day, com a participação das comunidades do mundo inteiro. Cerca de 200.000 pessoas se reunem, organizando 1.000 eventos em 150 países para promover um alimento bom, limpo e justo.
Nasce a campanha e a rede internacional do Slow Fish.
2010
Nas diversas regiões do mundo, são organizadas as primeiras edições regionais do Terra Madre: em Azerbaijão, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, Geórgia e Cazaquistão, enquanto que na Bulgária organiza-se, pela primeira vez, o Terra Madre da região dos Bálcãs.
Fortalezas da região dos Bálcãs se reúnem no Festival de Ustikolina, na Bósnia Herzegovina.
Nasce o projeto das Hortas na África.
2011
Começa Slow Europe, a nova campanha lançada para promover, junto das políticas europeias, a sustentabilidade, preservação da biodiversidade e para promover as produções de pequena escala.
Em Jokkmokk, na Suécia, reúnem-se as comunidades indígenas do alimento, com a primeira edição do Indigenous Terra Madre.
Realizam-se de novo os encontros regionais do Terra Madre na Armênia, Áustria, Coreia do Sul, Crimeia, Japão e Suíça.
2013
Em Nova Iorque, o presidente do Slow Food, Carlo Petrini, toma a palavra durante o Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas.
Na Confêrencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, Carlo Petrini fala durante o “Diálogo sobre Segurança Alimentar e Nutricional”.
O Slow Food une-se com outras ONGs e organizações, promovendo a campanha por uma melhor Política Agrícola Comum (PAC). A Good Food March reúne agricultores, cidadãos e jovens, em Bruxelas, onde Carlo Petrini apresenta nossas exigências ao Parlamento Europeu.
O sexto Congresso internacional do Slow Food realiza-se em Turim, com a participação de 650 delegados de 95 países, ratificando o novo documento de orientação política A Centralidade do Alimento.
Começam as fases operacionais do projeto ESSEDRA (Desenvolvimento social, econômico, ambiental sustentável das áreas rurais), para mapear a biodiversidade alimentar nos Bálcãs.
Realiza-se AsiO Gusto, primeiro evento internacional na Ásia, em Namyangiu (Coreia do Sul).
Carlo Petrini é um dos Campeões da Terra segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
2014
Primeira edição do Slow Meat em Denver, EUA.
Em Turim, Itália, celebra-se a décima edição do Salone del Gusto e os dez anos da rede do Terra Madre. O Programa Alimentar da BBC participa como media partner do projeto da Arca do Gosto, tema de destaque do Salone del Gusto e Terra Madre.
2015
Nasce o Slow Food Great China.
O Slow Food tem um pavilhão durante a Exposição Universal de Milão, realizando uma mostra sobre biodiversidade, uma horta e apresentando queijos de leite cru e vinhos. Ainda durante a Expo, de 3 a 6 de outubro, o Slow Food e a rede do Terra Madre Jovens organiza o evento “We Feed The Planet”, com a participação de 2500 jovens agricultores do mundo inteiro, falando do futuro do alimento.
De 3 a 7 de novembro, o Indigenous Terra Madre reúne, em Shillong (Meghalaya, no nordeste da Índia), os representantes das comunidades indígenas do mundo inteiro.
De 12 a 13 de dezembro, o Slow Food Festival – Central Europe acontece em Cracóvia, Polônia.
2016
Pela primeira vez, o Terra Madre Salone del Gusto é realizado ao ar livre, de 22 a 26 de setembro, em Turim, na Itália. Durante o evento uma série de palestras é apresentada no Teatro Carignano. Mais de meio milhão de pessoas participam do evento.
De 2 a 5 de junho, realiza-se o Terra Madre Bálcãs, em Tirana, Albânia.
Em maio, Carlo Petrini é nomeado Embaixador Especial da FAO na Europa para a estratégia Fome Zero.
Com a campanha Ame a Terra, Defenda o Futuro o Slow Food adota um modelo de financiamento coletivo de crowdfunding.