Nossa história

Uma linha do tempo que traça o crescimento do Slow Food, de um movimento local de protesto contra o desaparecimento das tradições alimentares locais a um movimento global que luta para garantir que todos tenham acesso a alimentos bons, limpos e justos.

1986

1986

O Slow Food ganha vida em Roma, Itália, em março de 1986, quando a abertura de um restaurante de fast food perto da Escadaria Espanhola gera um protesto nacional generalizado. Essa chegada simbólica da homogeneização em um lugar tão rico em história e cultura convence Carlo Petrini e os outros fundadores do movimento de que é hora de agir, e assim nasce o movimento Slow Food.

1989

1989

O Slow Food se torna oficialmente um movimento internacional, quando as principais figuras culturais italianas e representantes de 14 outros países assinam o Manifesto Slow Food “Pela Defesa e pelo Direito ao Prazer” na Opéra Comique em Paris.

1992

1992

É fundado o Slow Food Deutschland, a primeira associação nacional fora da Itália.

1996

1996

A cidade italiana de Turim sedia a primeira edição do Salone del Gusto: uma feira bienal internacional dedicada a pequenos produtores que produzem alimentos de alta qualidade e que refletem suas tradições culinárias locais. O evento também é a ocasião para o lançamento de um projeto emblemático, a Arca do Gosto, um catálogo global da biodiversidade dos alimentos em risco de extinção, devido à pressão do sistema alimentar industrial e à padronização das dietas.

1997

1997

A primeira edição do Cheese é realizada em Bra, na Itália. Essa feira bienal é dedicada aos queijos e laticínios feitos de leite cru e a toda a biodiversidade que eles representam: desde as gramas dos pastos até as raças de animais que ali pastam, e desde a vida microbiana no leite até a diversidade de conhecimentos sobre a transformação do leite em laticínios.

1999

1999

O principal programa, o Fortalezas, é lançado como uma extensão da Arca do Gosto, que vai ainda mais longe na garantia da sobrevivência e do sucesso de produtos alimentícios de qualidade em pequena escala. Essas iniciativas populares reúnem agricultores, pescadores e artesãos de alimentos, que produzem alimentos locais em risco de extinção. Esses projetos marcam a primeira incursão do movimento no processo de produção e colocam em prática a filosofia do Slow Food sobre agricultura e biodiversidade.

2004

2004

O primeiro encontro mundial de comunidades do alimento, o Terra Madre, é realizado na Itália, reunindo 5.000 delegados de 130 países diferentes. O Terra Madre é o primeiro evento internacional que coloca os produtores de pequena escala no centro das atenções, dando voz àqueles cuja abordagem à produção de alimentos protege o meio ambiente e as comunidades. Assim, o Terra Madre se torna um propulsor do trabalho de justiça social do movimento Slow Food em todo o mundo.

O Slow Food funda a Universidade de Ciências Gastronômicas, o primeiro instituto acadêmico do mundo dedicado inteiramente ao estudo multidisciplinar dos alimentos e da cultura gastronômica.

2006

2006

O Slow Food lança seu slogan: alimentos bons, limpos e justos para todos. Isso marca mais uma evolução do movimento, agora acrescentando o princípio da justiça social ao prazer de comer e à proteção do meio ambiente. Encontre a definição completa no Slow Food Manifesto for Quality

2007

2007

Para refletir a dimensão internacional do Slow Food, o 5º Congresso Internacional Slow Food é realizado em Puebla, no México. A Declaração de Puebla é ratificada como um compromisso de continuar a jornada iniciada 18 anos atrás, e observa como a missão da organização evoluiu desde o 1º Congresso em 1989: tendo mudado “do alimento para o solo, do prazer para a justiça, da qualidade para as compras diárias, da promoção de produtos para a dignidade igualitária para fomentar a diversidade cultural”.

2009

2009

É lançada a Aliança dos Cozinheiros, que conta com mais de mil membros em todo o mundo, todos donos de restaurantes que defendem a filosofia do Slow Food em suas cozinhas, muitas vezes por meio do uso de ingredientes da Arca do Gosto ou das Fortalezas.

 

2010

2010

O Slow Food lança sua iniciativa Hortas na África, que envolve agrônomos e comunidades locais na promoção da agroecologia por meio de hortas em escolas, comunidades e lares. Por meio dessa iniciativa, o Slow Food conhece Edward Mukiibi, que mais tarde se tornará o presidente do Slow Food. Nos anos que se seguiram ao seu lançamento, a iniciativa alcançou dezenas de milhares de pessoas em mais de 20 países africanos.

2011

2011

O Slow Food explora o desenvolvimento de redes que transcendem as fronteiras geográficas, o que culmina com a reunião de comunidades indígenas do alimento de todo o mundo na primeira edição do Indigenous Terra Madre em Jokkmokk, na Suécia. O evento tem como objetivo inspirar os participantes a coordenar esforços para preservar os conhecimentos tradicionais mantidos pelos povos indígenas e promover a soberania alimentar.

2015

2015

O Slow Food tem um pavilhão na Expo 2015 em Milão, na Itália, com exposições sobre biodiversidade, hortas, queijos de leite cru e vinhos. Como parte da Expo, de 3 a 6 de outubro, oevento “We Feed The Planet“, organizado pelo Slow Food, reúne 2500 jovens agricultores de todo o mundo para definir o futuro dos alimentos.

O Slow Food convence o governo italiano a proibir o uso de leite em pó na produção de queijos: um fato inédito na Europa. Desde então, a Comissão Europeia vem pressionado a Itália para que remova a lei, enquanto o Slow Food continua a fazer campanha para ampliá-la a outros países.

2017

2017

O 7º Congresso Internacional Slow Food, na China, marca o início da renovação radical da organização, com foco em uma maior inclusão e novas formas de envolvimento e participação.

2020

2020

O Slow Food publica “A Call To Action“, um roteiro estratégico que sistematiza nosso trabalho, medindo e potencializando nosso impacto para criar um mundo melhor. Para isso, as atividades da rede têm em comum três pilares de ação: defender a diversidade biológica e cultural, educar, mobilizar e inspirar os cidadãos e influenciar políticas nos setores público e privado por meio do ativismo.

2022

2022

O 8º Congresso Internacional Slow Food, realizado na Itália, ratifica uma mudança na entidade legal do movimento, que passa de uma organização baseada na filiação de seus membros para uma fundação de participantes, abrindo-a para uma participação mais ampla de indivíduos, bem como de entidades públicas e privadas. Os representantes internacionais do movimento elegem uma nova diretoria. Após 33 anos como presidente, Carlo Petrini deixa o cargo. Seu sucessor é Edward Mukiibi, um agrônomo da Uganda.

2023

2023

O Slow Food e outros representantes da iniciativa de cidadãos europeus (European citizens’ initiative – ECI), chamada “Save Bees and Farmers” apresentaram ao Parlamento Europeu suas demandas, apoiadas por cidadãos, para reduzir o uso de pesticidas. A audiência marcou o auge de uma campanha de dois anos, que reuniu 1,1 milhão de assinaturas em todo o continente.

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