As seis questões básicas segundo o Slow Food Áreas e percursos temáticos: no Terra Madre Salone del Gusto estudam-se problemas e soluções
29 Ago 2016


Salve a Biodiversidade – Piazza Castello, todos os dias, de 12:00 a 24:00 horas
Desde sempre, o Slow Food defende a biodiversidade agroalimentar, através de seus projetos internacionais: a Arca do Gosto, as Fortalezas, as hortas. Este percurso temático permite aos visitantes de conhecer o valor da biodiversidade; a importância de um solo vivo e saudável; o papel fundamental das sementes, ponto de partida da nossa cadeia alimentar.
Através de tato e olfato, é possível conhecer formas e cheiros da biodiversidade, compreender a diferença entre agricultura industrial e de pequena escala, comparando cartazes e tocando terrenos diferentes e sementes de inúmeras cores.
Há também uma instalação de antigas variedades de mel da Arca do Gosto, procedentes de diversas regiões, da Noruega à França até o Cazaquistão.
Slow Meat – Parco del Valentino, todos os dias, de 10:00 a 19:00 horas
Slow Meat é uma das campanhas onde é maior o empenho do Slow Food. O percurso interativo permite descobrir o custo real de um bife que chega à nossa mesa, comparando duas formas de produção: da carne industrial e da carne sustentável, do prato à loja, da criação ao campo, oferecendo informações úteis para apreender a escolher.
Serão expostos diversos tipos de pasto e rações, algumas porções de terra de verdade, uma ao lado da outra, para compreender as diferenças do subsolo e os efeitos das substâncias químicas utilizadas. Além disso, um grande quebra-cabeça ajudará a compreender os diversos cortes da carne de gado.
Em cada um dos percursos interativos é possível assinar a petição em defesa da fertilidade dos solos, promovida pelo People 4 Soil.
Slow Fish – Terraço da Società canottieri Armida, viale Virgilio 45 (Parco del Valentino)
Os oceanos e as cursos d’água representam um dos mais importantes recursos naturais comuns do planeta. O sistema hídrico global é de importância crucial para o clima, a agricultura, a pesca, os transportes, a produção energética e a extração minerária, a geologia, o fluxo de nutrientes e muito mais.
Diariamente, a rede do Slow Food participa de debates sobre o tema dos bens comuns, dos quais os oceanos e a fauna íctica são recursos emblemáticos.
Veja todos os encontros: https://www.salonedelgusto.com/en/slow-fish/
Abelhas – Pátio do Rettorato dell’Università degli Studi di Torino
Let it Bee é um espaço dedicado inteiramente às abelhas e ao mel, apresentando o mundo da apicultura através das experiências e depoimentos de muitos apicultores, que explicam como é importante o seu trabalho para a preservação da biodiversidade.
Aqui haverá também uma exposição dedicada aos diversos sistemas de colheita do mel, às formas das colmeias e às diversas espécies de flores visitadas pelas abelhas.
Também serão organizadas degustações de méis de diversas regiões do mundo, e alguns encontros para aprofundar o tema da ameaça dos pesticidas, as diversas raças de abelhas, as produções tradicionais, e as novas fronteiras da apicultura urbana.
Veja todos os encontros: https://www.salonedelgusto.com/en/let-it-bee/
Indigenous Terra Madre – Parco del Valentino
O espaço dedicado à rede do Indigenous Terra Madre contará com a participação dos delegados das comunidades indígenas do mundo inteiro. De fato, a defesa da biodiversidade deve passar pela defesa da diversidade cultural dos povos indígenas, de seus direitos e de sua capacidade de oferecer soluções concretas a problemas como a mudança climática.
Durante os dias do Terra Madre Salone del Gusto, na parte da manhã, haverá encontros reservados aos delegados das comunidades indígenas que discutirão problemas e soluções comuns. As seguintes palestras serão abertas ao público:
- Biodiversidade, resiliência e desafios globais: as soluções adotadas nos sistemas alimentares indígenas (sexta-feira, dia 23 de 14:00 a 16:00 horas)
- As metas de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas: que desafios e oportunidades para as comunidades indígenas do alimento? (sábado, dia 24, de 15:00 a 17:00 horas)
- Bens comuns: pastoralismo e nomadismo, diferença entre guardiães e proprietários (domingo, dia 25, de 15:00 a 17:00 horas)
Haverá também performances artísticas e musicais (Sons do Terra Madre), no final da tarde, e também serão apresentados alguns vídeos realizados nas comunidades.
Um encontro da Escola de Cozinha, As tradições da cozinha Naga, é dedicado à descoberta de pratos típicos e das tradições gastronômicas indígenas do Nagaland, no noroeste da Índia.
O espaço Indigenous Terra Madre será realizado graças à ajuda do Fida (Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola) e do The Christensen Fund.
Migrantes – San Salvario
O espaço Migrantes desenvolve-se no bairro San Salvario, no centro Lombroso 16 e na Casa del quartiere e em muitos outros locais onde haverá debates, encontros sobre a gastronomia multiétnica, apresentações musicais e artísticas, encontros literários.
No Mercato di Porta Palazzo, todos os dias, de 10:00 a 12:00 horas, é organizado o Migrantour, um passeio para descobrir o maior mercado ao ar livre da Europa, e as histórias de migrantes que, desde sempre, contribuíram ao desenvolvimento social, cultural, econômico e urbano da cidade.
No Teatro Carignano, o tema é foco da grande conferência Terra, conflitos e migraçoes – As razòes de quem parte, as lutas de quem fica da qual participarão: Gino Strada, fundador da ONG Emergency; Edward Loure e Zerocalcare.
Em San Salvario, um evento dedicado à Síria, a seus refugiados e às comunidades do Rojava (região de maioria curda, no norte da Síria). O evento Soup for Syria deve seu nome ao livro de Barbara Massaad, líder do Slow Food Beirute, que participa do evento com Zerocalcare, cartunista italiano, autor do caso literário Kobane Calling; Yahya Manla, doutorando pela Universidade de Damasco, requerente de asilo na Itália; Ercan Ayboga, militante do Movimento ecologista na Mesopotâmia; Berivan Al Hussain, representante da agricultura em Rojava, responsável pelas hortas Slow Food em Kobane.
A partir das 20:00 horas, será possível degustar a sopa da Cucina-To, uma loja de comidas artesanais de Turim, ao ritmo do Fanfara Station, um projeto do polinstrumentista tunisino Marzouk Mejri e do trompetista americano Charles Ferris, com um repertório que vai do stambeli ao muewesheh, até a música árabe-andaluza.
Durante o evento será possível comprar os livros Soup for Syria de Barbara Massaad e Kobane Calling de Zerocalcare, cujas vendas serão revertidas em favor dos refugiados sírios.
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