O Almanaque Slow Food está online!
28 Apr 2017 | Portuguese
Eventos, dados, histórias da rede mundial do Slow Food.
É com prazer que o Slow Food apresenta o novo Almanaque online: uma publicação alegre, colorida, cheia de fotos, produzida em seis línguas em formato digital online onde são apresentados eventos, dados e histórias, além de uma visão geral da associação, de seus projetos e finanças do ano 2016.
Vamos dar uma rápida olhada para algumas de suas páginas. Esperamos que sejam uma inspiração em seu trabalho.
- Os Chefs da Aliança dos Cozinheiros Slow Food na Argentina, Brasil, Equador, México falam de sua paixão pela cozinha utilizando produtos frescos locais. Graças a chefs como Perla Herro, Cláudia Mattos, Esteban Tapia e Daniel López Aguilar, o trabalho dos agricultores que recusam um compromisso com um sistema que busca padronizar sabores e conhecimentos, está recebendo o reconhecimento – inclusive econômico – que lhe é devido.
- Da China, a história da colaboração entre o Movimento da Nova Reconstrução Rural e o Slow Food. A Nova Reconstrução Rural dá grande importância às práticas agroecológicas, ao equilíbrio sustentável entre natureza e agricultura, à preservação da biodiversidade. Para a agricultura chinesa, restabelecer uma relação harmoniosa com a natureza é uma oportunidade imperdível, não apenas pela comida em si, mas também do ponto de vista cultural e social.
- A Fortaleza do Feijão Guajira na Colômbia organiza atividades para promover os alimentos tradicionais Wayuu visando a segurança e a soberania alimentares. Agustín Rosendo Uriana, jovem professor da comunidade tradicional Ishashimana e líder dos Wayuu, mostra que recuperar uma vegetal também significa recuperar uma sabedoria milenar, aprendendo a prever a chegada das chuvas, a preparar o solo e determinar o momento exato da semeadura.
- Em Cuba, a meta dos alimentos bons, limpos, justos e solares, já está se tornando realidade: o exemplo de duas fazendas a 20 quilômetros da Havana, a Finca del Medio e a Finca Marta, demonstra que é possível produzir alimentos utilizando exclusivamente fontes de energia limpa e renovável.
- No sul do Marrocos, o Slow Food está trabalhando com a rede local para criar a Fortaleza das tamareiras de Aoufous com um grupo de produtores que continuam praticando, com orgulho, práticas de agroecologia tradicional no oásis de Tafilalt, onde, graças ao “cultivo estratificado”, são cultivadas 220 variedades de tâmaras.
- A primeira Fortaleza Slow Food de Ruanda nasceu com o objetivo de valorizar o gado Inyambo, uma raça local ameaçada pelas políticas agrícolas produtivistas. O gado Inyambo foi progressivamente substituído pelo Holandês, cuja criação é muito cara e pouco apropriada para as condições ambientais e climáticas do país. Esta história visa mostrar que os conhecimentos tradicionais não são contrários à modernidade e ao avanço social, mas complementares.
- Na Tailândia Lee Ayu é um jovem de Maejantai, vilarejo habitado pelo povo indígena dos Akha. Lee Ayu apostou em seu território e conseguiu realizar seu sonho levando o café Akha para o mercado sem modificá-lo e respeitando os recursos naturais.
- O Slow Food criou o primeiro Mercado da Terra ugandês, em Mukono-Wakiso. O Mercado da Terra ajuda a economia da comunidade, mas vai além disso. O Mercado é, sobretudo, um lugar de relações comunitárias, de trocas entre jovens e idosos, cozinheiros e produtores, que trabalham todos com o mesmo objetivo: a afirmação plena do valor dos alimentos locais.
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Para mais informações, contate:
Slow Food International Press Office
[email protected] – Twitter: @SlowFoodPress
Slow Food é uma organização global de pessoas comuns que comprometem-se por um mundo no qual todos possam ter acesso a alimentos que sejam bons para aqueles que os consomem, para aqueles que os produzem e também para o planeta. O Slow Food abarca mais de um milhão de seguidores, chefs, especialistas, jovens, agricultores, pescadores e acadêmicos em 160 países. Dentre eles, uma rede de aproximadamente 100.000 membros de Slow Food estão vinculados a 1.500 comitês locais espalhados no mundo inteiro e contribuem não apenas com suas quotas de inscrição mas também com as campanhas e os eventos que organizam. Aos integrantes associam-se mais de 2.400 comunidades do alimento de Terra Madre que produzem, em pequena escala e de forma sustentável, alimentos de qualidade no mundo inteiro.
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